O HOMEM DA LUA CHEIA

Hoje é dia dezoito

Quando acontece o coito

Entre a consciência e o desejo

Porque se a lua é nova

É quando a virginal prova

E sente o ósculo do beijo

Do raposão gigantesco

Que apesar de ser fresco

Ele corda dos dois lados

É o homem da lua cheia

Que as vezes permeia

E ele chega transladado

Cheio de anéis nos dedos

Revelando seus segredos

Bota o olho e tasca

Atacando dos dois lados

Dois corpos estatelados

Em cada gesto uma lasca!

Escrito as 09:04 hrs., de 18/12/2019 por

N

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 18/12/2019
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