Clandestina...

Aqui neste chalé

Não passo de uma clandestina

A escrever algumas linhas confidentes

Num sentido que contamina

Nenhures...

Em busca do infinito

Desejos? Verdades?

Por que o céu é azul?

Estímulos diferentes

As feras fêmeas

Numa tarde de inverno

Reconheça...

Quem sou

Incógnitas sem rumo

Conexões invertidas

Tabaco e atrevimento

No retrato a curiosidade

Intensa, vivendo cada momento

Gosto de estar aqui

Em meio às letras escondidas

Impacto...

Procuro proteção

No meio das intenções

Retenções da arte

Letras e palavras

Sugestões, definido e decidido

Celulose...

O piano faz as considerações da insônia

Dia meu dia teu

Absolutamente nada

Num ciúme solitário

Em uma distancia que não separa

Meu estimulo mental

Desejos tão próximos

Entre meus ais

Os quatro elementos

Da praia a matemática quântica

Torno-me uma dês (afortunada)

Cheia de sinais gramaticais

A abelhinha voa

Entre as mesmices

Agradecendo a ressaca

Do pombo solitário

Tic-tac...

Tempos idos... das mentes vindos...

Uma timidez

O estranho e nada mais

Encontro-me sem roteiro

Daqui para o metrô

Uma mente por inteiro

Em uma mutação indelével do ser

Só observando a Estação Lembrança

Notívago outonal (dois em um)

Existe uma impressão expressa

Parla mãe...

Nas poeiras cósmicas

Delírios presentes

Sem querer...

Poesias canudadas

Em um dialogo inconsequente

Bruxinha Faceira
Enviado por Bruxinha Faceira em 17/12/2019
Código do texto: T6821044
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