Clandestina...
Aqui neste chalé
Não passo de uma clandestina
A escrever algumas linhas confidentes
Num sentido que contamina
Nenhures...
Em busca do infinito
Desejos? Verdades?
Por que o céu é azul?
Estímulos diferentes
As feras fêmeas
Numa tarde de inverno
Reconheça...
Quem sou
Incógnitas sem rumo
Conexões invertidas
Tabaco e atrevimento
No retrato a curiosidade
Intensa, vivendo cada momento
Gosto de estar aqui
Em meio às letras escondidas
Impacto...
Procuro proteção
No meio das intenções
Retenções da arte
Letras e palavras
Sugestões, definido e decidido
Celulose...
O piano faz as considerações da insônia
Dia meu dia teu
Absolutamente nada
Num ciúme solitário
Em uma distancia que não separa
Meu estimulo mental
Desejos tão próximos
Entre meus ais
Os quatro elementos
Da praia a matemática quântica
Torno-me uma dês (afortunada)
Cheia de sinais gramaticais
A abelhinha voa
Entre as mesmices
Agradecendo a ressaca
Do pombo solitário
Tic-tac...
Tempos idos... das mentes vindos...
Uma timidez
O estranho e nada mais
Encontro-me sem roteiro
Daqui para o metrô
Uma mente por inteiro
Em uma mutação indelével do ser
Só observando a Estação Lembrança
Notívago outonal (dois em um)
Existe uma impressão expressa
Parla mãe...
Nas poeiras cósmicas
Delírios presentes
Sem querer...
Poesias canudadas
Em um dialogo inconsequente