A receita do amor matinal de mãe, hoje: Duas colheres de achocolatado e 200 ml de leite. Misturar bem e oferecer ao filho já adulto.

Sim, foi uma receita de um amor que perdura no tempo, que atravessa as fases de vida dos dois, que não esquece o menino que está no homem, que não esquece a mãe dos cuidados simples.

E assim, o sorriso brotou fácil na face desse ser amado e aqueceu meu coração, não de um calor físico, mas de um calor de carinho, de reconhecimento que o adulto também é o filho que, mesmo não sendo menino, trás as lembranças à tona ao pegar o copo e beber num gole só.

Quisera eu poder compreender que tipo de amor se dá a um adulto de vinte e cinco anos. Enquanto vou buscando esse caminho das conversas coerentes com sua idade, não desconsidero que ele já foi a criança que eu ainda amo nele. Amo o adulto também e isso é confuso.

Confuso mas cheio de carinho, cheio de esperança, cheio de uma alegria que hoje se mostrou num copo de amor pronto, sem grandes esforços, sem grandes sabores. 
miriangarcia
Enviado por miriangarcia em 17/12/2019
Reeditado em 17/12/2019
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