ENCARCERADO
Tu és um louco encarcerado
Em tua própria armadura
Garras de aços retorcidos
Cobrem teu fraco corpo nu
Tuas unhas de espadas
Alucinam tua mente fria
Tais quais luvas alienadas
És fera rude de alma vazia
Tuas ásperas farpas são ironias
Que amofinam tuas quimeras
E camuflas tua fisionomia
Como a úlcera que o dilacera
Garras de aços retorcidos
Cobrem teu fraco corpo nu
Tu és um louco encarcerado
Em tua própria armadura!
Autor: Valter Pio dos Santos
16/Dez/2019