TEMPO VAZIO
O tempo passa, já leva um ano
Após a última colheita de estrelas.
As asas flanaram altas e distantes,
O mel da mínima flor, mínima e elevada flor,
Perdeu-se na rudeza das palavras.
A areia escorre entre os dedos,
Como corre o riacho afastando-se da fonte.
Tantos dias perdidos a ver ponteiros
E a fina pena da caneta não escreve outra história...
Quem sabe, escreverá...quem sabe...