TEMPO VAZIO

O tempo passa, já leva um ano

Após a última colheita de estrelas.

As asas flanaram altas e distantes,

O mel da mínima flor, mínima e elevada flor,

Perdeu-se na rudeza das palavras.

A areia escorre entre os dedos,

Como corre o riacho afastando-se da fonte.

Tantos dias perdidos a ver ponteiros

E a fina pena da caneta não escreve outra história...

Quem sabe, escreverá...quem sabe...

Dalva Molina Mansano
Enviado por Dalva Molina Mansano em 15/12/2019
Reeditado em 15/12/2019
Código do texto: T6819923
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