(Líricas de Um Evangelho insano)


Estação nada fugidia
torpor de incontidas feras
de animais raízes
Sem planetas sem eras
grilhões sulcam o tempo
na alma cansada
esfinge de crateras
dançam olheiras do mundo
É tempo de vestes arrancadas
 esse tempo de estar só
infinitamente só
Comboio de si