nonagésima quarta miniode ou aceita a garra e ganharás a asa
queres
cair sem sonhar?
tecer
sem o silêncio?
ouvir
sem a palavra?
não podes
no escuro
desconhecer
as margens
elidir
na claridade
as paredes
do porto
os corvos
os canais da aurora
não
não podes
aceita
a garra
e ganharás a asa