Filhos meus

Sorrisos puros

olhares que brilham

ternura que não se abala com um grito

mas aquece com um abraço

de um perdão que parece infinito

quando busca acolhida

enquanto oferece o melhor amor.

Corpos que se perdem no meu

se misturam ao sonho

de fazer o tempo parar

enquanto quer ver a vida fluir,

mistério revezado

de esperança e saudade

daquilo que se tem

sem jamais te pertencer.

Sonhos realizados

desenhados em folhas soltas

guardadas na alma,

com fantasias próprias

que se desprendem do papel

com traços que aperfeiçoam

o que a imaginação limitou

se rasgando para aceitar

que asas permitem voar.

Val Medeiros
Enviado por Val Medeiros em 13/12/2019
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