De um ponto qualquer
Tudo veio na indiferença
As lágrimas escorriam no rosto
De um ponto distante
Que decalcava na luz a sombra da lua
No espaço que só pontuava versos
Tudo acontecia nas entrelinhas
Quando o tempo interagia
Na passagem das flores brancas
Debruçada entre o coração
E a linha da vida
Passando pela vastidão
Do vazio às cegas
Como se fosse abrindo
Todas as portas das lembranças
E na tranquilidade
À noite caminhava em silêncio
Quando surgia o vinho da noite
Que brotava toda angústia em pauta
Cobrindo de dourado o horizonte
Que perpassa e agasalha
Um sonho partido em várias ausências
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Tudo veio na indiferença
As lágrimas escorriam no rosto
De um ponto distante
Que decalcava na luz a sombra da lua
No espaço que só pontuava versos
Tudo acontecia nas entrelinhas
Quando o tempo interagia
Na passagem das flores brancas
Debruçada entre o coração
E a linha da vida
Passando pela vastidão
Do vazio às cegas
Como se fosse abrindo
Todas as portas das lembranças
E na tranquilidade
À noite caminhava em silêncio
Quando surgia o vinho da noite
Que brotava toda angústia em pauta
Cobrindo de dourado o horizonte
Que perpassa e agasalha
Um sonho partido em várias ausências
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