A flor é você

A flor é você

Sei que da flor nada sou.

Nada quero, nada tenho.

Do caule talvez os espinhos!

Os mesmos que cravam, ferem e;

Sagram minh.’alma.

Ruíram-se meus jardins!

Busco, porém…

O aromático frescor das Dálias,

das Rosas.

Apesar de latente…

Forte palpita, o coração!

Num impulsivo frenesi

Ele o coração, ainda se agita!

Em devaneios.

Meus devaneios a flor em sangue;

Abrocha… desabrocha!

Saudades da D'ália, da R'osa.

Saudades… da doce cabrocha!

Meu ‘habitat’?

Fora um dia; a zona da mata.

Onde entre D'alias e Rosas

Cultivei meus jardins.

Envolto, disposto…

Dando vida… à choça.

Adilson Tinoco

O

Poeta das flores!

***

AdilsonTinoco
Enviado por AdilsonTinoco em 09/12/2019
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