A flor é você
A flor é você
Sei que da flor nada sou.
Nada quero, nada tenho.
Do caule talvez os espinhos!
Os mesmos que cravam, ferem e;
Sagram minh.’alma.
Ruíram-se meus jardins!
Busco, porém…
O aromático frescor das Dálias,
das Rosas.
Apesar de latente…
Forte palpita, o coração!
Num impulsivo frenesi
Ele o coração, ainda se agita!
Em devaneios.
Meus devaneios a flor em sangue;
Abrocha… desabrocha!
Saudades da D'ália, da R'osa.
Saudades… da doce cabrocha!
Meu ‘habitat’?
Fora um dia; a zona da mata.
Onde entre D'alias e Rosas
Cultivei meus jardins.
Envolto, disposto…
Dando vida… à choça.
Adilson Tinoco
O
Poeta das flores!
***