Um ser chamado poeta...
( Poema a quatro mãos )




Se me cato num canto escrevendo um poema
De certo, é que estou deliberando energias
E escrevendo solto a voz que declama os problemas
Em busca de soluções nas minhas vorazes poesias.

Molho a ponta da caneta em nanquim
Moldo as palavras que viram poema
E crescem os versos num vago jardim
Que a espera já estavam de qualquer tema.

As coisas acontecem, é assim, é a vida
Saio correndo, e brindo ao mesmo tempo
Já que sou a árvore desgalhada e esquecida
Brindo com quem me acompanha. O vento !


Entre os versos ilusórios que eu carrego em minha cara
Ratifico as tristezas, sublinhando a esperança
Pego rima imperfeita e faço dela, jóia rara
Já que dentro de um poema, sou poeta, sou criança

No ressurgir de uma estrela, um sorriso cristalino
Vem trazer a inspiração revestida em sentimento
Nos caminhos desta escrita, sou o rei e sou menino
Cavaleiro em desatino, vendo a vida em movimento

Se numa folha em branco, um arco-íris nascer
Desenhando as palavras coloridas de um profeta
É o amor, que entre linhas, o sonho faz renascer
Na loucura mais bonita de um ser chamado Poeta



 Rodrigo Ferreira Santos

Charlyane Mirielle


















Rodrigo, obrigada pela parceria.  O tema não poderia ser melhor.
Que Deus o abençoe, amigo !
 
Charlyane Mirielle
Enviado por Charlyane Mirielle em 05/10/2007
Reeditado em 06/10/2007
Código do texto: T681454