nonagésima primeira miniode ou sonâmbulos bêbados e heróis entorpecidos

não é um pássaro

o poeta

não é carícia

o verso

no coração tão fundo

no fundo

do coração vulnerável

as feridas vivas

as alegrias agudas

os orgasmos acesos

os sorrisos pontiagudos

pousam

no amor militante

o poeta sim

é a revolução

dos que acordam

neste mundo

de sonâmbulos bêbados

e heróis entorpecidos

Francisco Zebral
Enviado por Francisco Zebral em 08/12/2019
Código do texto: T6814107
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