Terra de ninguém

Minha terra tem toupeiras

Incapazes de pensar

Promessas eleitoreiras

Movem o jogo de azar...

Da xepa do fim de feira

O povo come e ainda paga

Tem sujeira na bandeira

Que a sua cabeça esmaga...

Com impostos sem limites

Tem governo militar

Que não aceita palpites

E joga tudo pro ar...

Sem limite e sem porteira

Virou terra de ninguém

Mais ousada roubalheira

E o povo ainda diz, amém!

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 08/12/2019
Código do texto: T6814011
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