Cabaré ou Panteão
 
O poeta que nada editou
foi compilado pelo inovador.
 
Caso Concreto
de amores literários.
 
Verve literária.
Ferve candelária.
 
Compilar é copular.
Coabitar.
 
Para um, prostituição.
Para o outro, publicação.
 
Estupro.
 
Santo no pedestal.
 
O leitor tem um beatificado.
Santo.
 
O editor, suas trinta moedas de prata.
 
 
Para entender o POEMA:
Ele se refere a Pedro Kilkerry e Augusto de Campos.
Sobre Pedro Kilkerry lemos no livro de Ana Cristina Cesar, “Crítica e Tradução”:
“...o Kilkerry achava que publicar um livro implicava uma certa prostituição. Claro que há nisso um sentido crítico. Então ele escrevia nas paredes do quarto, na cabeceira da cama, e sabia tudo de memória, dizia nos bares para os amigos, mas nada no papael.  ...O que ficou dele foi através das revistas da época, principalmente da Nova Cruzada, que foi um movimento de poetas acadêmicos da época, e que teve uma duração extraordinária, de dez anos, do qual ele só veio a participar no último ano.”  Editora Ática, 1999. P. 81.
Cesar ainda escreve: “a poesia é a própria vida tumultuada, sem retardo, sem moras, sem decrepitude. O metro é livre: vivamo-lo.” Editora Ática, 1999. P. 105.
 
Augusto de Campos foi quem compilou Pedro Kilkerry.
O Poema foi escrito como uma provocação para quem se incomodar, interessar pesquisem sobre Pedro Kilkerry e Augusto de Campos.
 
 
Leonardo Lisbôa
Barbacena, 05/12/2019
 
 
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de 19 de Fevereiro de 1998.
 
 
 
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Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 06/12/2019
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