O caderno

Há um lugar que sempre visito,

Me sento e me sinto.

Sem boca, sem olhos, sem corpo...

Espaço maior que o mal!

Endereço de voos, instantes estrelados...

...Desatinado.

No balanço do lápis que rabisca o pulsar

Das artérias.

Sabe de mim, humana, fêmea...

Guarda em segredo minha pequenez

Em afetuoso abraço em branco!

O poeta se perde por vezes,

Mas, em transe retorna ao papel

A rabiscar a própria visão do coração.

Yasmin Meirinho
Enviado por Yasmin Meirinho em 01/12/2019
Reeditado em 08/02/2021
Código do texto: T6807855
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.