VAGANTES
VAGANTES
Vindimas de sangue
Invadem a terra
Na paz e na guerra
Enquanto fingem felicidade
Os homens de primaveras
Fingindo folias de quixotes
Sempre derrotados pelos ventos
Que ao chão jogam folhas
Mesmo sem outonos
No planeta que definha
Dilacerado pelas vagas
De miseráveis ao chão
Que vagam sem destino
Sem delícias, sem artifícios
Encarando face a face a morte
Em vida sem dom, sem sorte
Apenas desatino