2015

Adeus Saturno

que não voltes cedo

não tragas medo

esgueire-se taciturno

Adeus Soturno

deixa em paz meu prossoma

desenvolva outro axioma

enquanto durmo

Um à Deus infecundo

livre o telson voa

no universo uma garoa

anuncia o reinicio do mundo

Sem querer saturno bárbaro

você não percebeu

as quelíceras tu verteu

restando a ti o tártaro

Rangel Paiva
Enviado por Rangel Paiva em 25/11/2019
Código do texto: T6803476
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