Inexequível prosopopéia
há quem reclame
da ironia do destino
do passageiro clandestino
deste nosso corpo infame
este não deve cuidados
não sobressalta as minúcias
na prática resiste às renuncias
de todos os teus afagos
ah! Destino cruel
me entrega em bandeja aos leões
nu, desprotegido das tentações
invólucro em meu incognoscível broquel
As últimas sobras frugais
desta noite de ilusão
resguarda a mim repressão
da impossibilidade dos teus quintais