Osso e pó- Sem a vogal "A"
Sigo pelo estreito, me cobrem de pó
E eu, impotente, nem posso me defender
Meus pés endurecidos, doridos, estou só
Nesse tempo que penso em reverter...
Os momentos sem sorriso,
Consumido e sem vigor,
e todo o meu ser temido, sem consolo,
pelo tempo reprimido,
entre refolhos escondido.
Oh! Tempo dos desgostos
Sem prêmios, somente dor
E eu exposto e descomposto
Somente osso nesse triste expor
Desse viver sem regozijos
Noite quente me derrete
Nem posso escolher um esconderijo
Muito menos um gostoso sorvete.