Entremares margulhar
por todo lado uma desolação magnífica
uma churrasqueira ainda quente
a luz do quarto em brasa, o vestido agitado
a floresta que sacode o verde intenso
as castas conversas da sala
sobre as chamas azuladas do fogão
a vida caí por si obediente à nudez
parece que se veste só de ar
como um navio contra o vento
invade sem resistência todo o mar
nada além do céu por si feliz até a borda
uma refeição, uma muda de roupa
um banho quente e alguns jornais
um pinheiro emoldurado pela janela
o silêncio a esperar atrás das cortinas
o sol forte aquecendo os últimos degraus
as estrelas num toque de classe
escapando por nossos varais
na terra dos vasos de planta
da incerteza do tempo
admirando preguiçosamente, apaixonadamente
a vida essa agradável indolência
dentro de um azul jamais sonhado
cuja fotografia escapa da carteira (...)
por todo lado uma desolação magnífica
uma churrasqueira ainda quente
a luz do quarto em brasa, o vestido agitado
a floresta que sacode o verde intenso
as castas conversas da sala
sobre as chamas azuladas do fogão
a vida caí por si obediente à nudez
parece que se veste só de ar
como um navio contra o vento
invade sem resistência todo o mar
nada além do céu por si feliz até a borda
uma refeição, uma muda de roupa
um banho quente e alguns jornais
um pinheiro emoldurado pela janela
o silêncio a esperar atrás das cortinas
o sol forte aquecendo os últimos degraus
as estrelas num toque de classe
escapando por nossos varais
na terra dos vasos de planta
da incerteza do tempo
admirando preguiçosamente, apaixonadamente
a vida essa agradável indolência
dentro de um azul jamais sonhado
cuja fotografia escapa da carteira (...)