Janela da solidão.
A janela da minha solidão acendem todas as manhãs
que pensavam ainda, que dormiam mansas, aquietadas.
si lente sem ruído algum, que as pudessem incomoda-las
abespinhando-se de seu sono impenetrável e acobertado.
Abrem todos os dias e no mesmo horário costumeiro.
Afasto o cortinado rendado e espio o universo lá fora.
Meus olhos contemplam tudo que veem, até as fendas
que existem no chão da minha rua, alegrada e fantasiosa.
Ao recolhe-me ao silencio da noite aturdida, vazia e sem expectativas.
Escondo-me nos meandros das madrugadas em que meus ditados.
Em horas morosas, fazem das lembranças inocentes e sem motivos.
Levando-me a debruçar-me no peitoril da minha janela da solidão.
São precárias as horas que vejo correr no relógio pendurado na parede.
Onde as sombras da solidão desta saudade que se aninha lentamente
e na mais perfeita frigidez, fazem meus olhos chorosos estilharem lágrimas.
Goteando o solo do meu quarto acostumado a este cenário, deprimido.