Profanias de Bordel
 
Eu de tanto acreditar,  
elástico frouxo me tornei.
Perdi a confiança
em peças íntimas – indumentária teatral.
 
Eu, Falo.
 
Cueiro.
Cueca.
 
Seio...
 
Eu digo e sei.
 
Espartilho.
Sutiã.
Suã.
 
Haste em riste.
Rosa  caída.

 
 Leonardo Lisbôa
Barbacena, 24/10/2019
Caderno:  Poemas profanos
(e sacros, quase)
 
 
 
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Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 15/11/2019
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