O Escritor

O escritor

deve sempre ao leitor.

Deve a sua leitura,

da obra de tua autoria,

dessa tua total loucura.

Se agarra como um caçador,

um pálido sonhador.

E nessa euforia,

acreditava ter coragem enquanto ainda ria...

Mas que ironia.

Teu riso era Agonia.

O corpo era quente,

só que o sentia frio temente.

Voltou-se frio...

De frio, sem ao menos um carinho.

Perdeu-se nas voltas

deste teu caminho.

Allan Christian/Faunno

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