Punhal Cravado no Peito

Esse amor é como um punhal cravado em meu peito.

Mal posso me mover, não vejo para mim mais jeito.

Até respirar, dói.

Esse amor me machuca tanto que não aguento,

ele me faz sangrar por dentro,

tudo que tenho de bom, ele destrói.

Me vejo em preto e branco,

meu mundo perdeu à cor.

Mas que diabos é isso que insisto,

em chamar de amor?

O amor não machuca,

ao menos não deveria,

deveria nos trazer alegria,

e não nos causar dor.

Em meio à essa angústia,

eu faço minha súplica:

"Deus me leve,

me tire desse mundo cruel!"

Eu não sou forte o bastante, eu sei,

o que eu sou é muito errante,

mas uma errante,

que prefere ir para o céu.

Por isso não me obrigue a fazer,

não me obrigue à minha vida tirar,

não me obrigue,

não me deixe pecar.

Me coloque em um potinho,

me alimente com muito carinho,

e me ajude,

a tudo isso suportar.

E por favor, blinde o meu coração,

me ensine o amor de verdade,

para que em vez de querer me matar,

eu possa do verdadeiro amor provar!

Jéssica Batista
Enviado por Jéssica Batista em 12/11/2019
Reeditado em 12/11/2019
Código do texto: T6793016
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