LUXÚRIA

Hoje já não pensas em Silêncio

Teus anseios são gritos afiados

Corres a noite em sonhos gritados

Gemidos estridentes e intensos

Tua alma insaciável devora o mundo

A luxúria é o teu próprio ventre

Libertastes teus instintos das correntes

Em busca dos instintos mais profundos

Desflorastes teu último e íntimo torpor

Em trêmulos gotejamentos lascivos

Entre arrepios, vertigens e delírios

Num gozo de vitorioso esplendor

E o caminho do prazer, planejas!

E o destino do clímax, é meta!

Tens a vida e a mente aberta

Para todos os viveres que almejas.

Sidney China