O PARDAL
Esse ser que é tão pequenino,
no qual ninguém vê nenhum mal,
se aproxima de nós com carinho,
com aquele trejeito doce e cordial.
Nós nunca lhe damos importância.
Como os outros, ele não sabe cantar
e assim é que movidos pela ânsia
e pelo desejo de o mundo abraçar,
ao descansar nós só ouvimos o sabiá,
o canário, o rouxinol e até o colibri.
Mas o fiel pardal está sempre lá.
Um companheiro assim nunca vi.
Até na hora mais horripilante,
como se quisesse ser um defensor,
ele está sempre, firme e presente,
como representante do Criador !
SP. 03/10/07
Fernando Alberto Salinas Couto
Esse ser que é tão pequenino,
no qual ninguém vê nenhum mal,
se aproxima de nós com carinho,
com aquele trejeito doce e cordial.
Nós nunca lhe damos importância.
Como os outros, ele não sabe cantar
e assim é que movidos pela ânsia
e pelo desejo de o mundo abraçar,
ao descansar nós só ouvimos o sabiá,
o canário, o rouxinol e até o colibri.
Mas o fiel pardal está sempre lá.
Um companheiro assim nunca vi.
Até na hora mais horripilante,
como se quisesse ser um defensor,
ele está sempre, firme e presente,
como representante do Criador !
SP. 03/10/07
Fernando Alberto Salinas Couto