LABIRINTOS E PLANÍCIES
Sei que te apetecem mistérios,
Que versos diretos não são teus favoritos...
Sei também que escreves labirintos,
Que te aprazem ritos e riscos,
Mas não é desta forma que me expresso...
Sou planície quando escrevo meus rabiscos...
Há poemas para todos os gostos,
Há quem adore desgostos em versos,
Tragédias, morte e assombração...
Há quem prefira política, filosofia, religião...
Eu escrevo, geralmente, coisas de amor
E o que me dita o coração.
Há todo um universo de ofertas
E minhas portas estão sempre abertas
Para quem por meus versos se interessar,
Até porque sou “facinha” de interpretar...
Geralmente falo na lata,
Aquilo que me magoa e às vezes, aos poucos, me mata...
Também digo abertamente o que me vem à mente,
Independente de se vou ou não agradar...
Posso rir, mas também posso chorar.
Aos que não gostam do meu estilo,
Digo apenas: fi-lo porque qui-lo!
E mais, por ora, não vou falar!
Ouvindo Frank Sinatra – That’s Life (Legendado/tradução) (Coringa)
https://youtu.be/WVkhf3EZ0q8