Inalcançável paisagem do horizonte
Deito-me nos campos entreabertos e sonho
A mão cortada sangra
e tinge o azul do horizonte
crescendo em seu silencio
Tropeçando em ventos
na moinha que vaga
Adoçada de aromas fissuram
a sustentação dos ares
E a cíclica doçura das planícies ensolaradas.
No hálito da tua boca em fúria...
Uma voz de oceanos
Língua do mar invadindo as pedras.
Flor mimosa,
querida mais que isso essa rosa
Espinho flecha dolorosa
Encerra o peito o balsamo da canção.
Dormente as vozes até empalidecem.
Turvam nos silêncios estacionários que aquecem,
as mãos acostumadas sem paixão.