MEU ABRIGO!
MEU ABRIGO!
Perco-me nesse passar lentamente
A onde se vive as pressas
Num vai e vem permanente
E deixa de ser feliz
Pelo momento presente
Ninguém vê e ninguém sabe
O que acontece afinal
Correndo ..Para não perder nada
E a perda ..Já é fatal.
Lamento ..Pelo que vejo
Lamento ..O lamentar
Porque não ouso dizer
Ninguém irá acreditar
Que a vida sem ser sorvida
Você não irá amar!
Regozijo a abundância
Que no peito vive e mora
Lamento o que tudo passe
Na pressa de lá de fora
Alimento da minh’alma
É o meu abrigo agora
Marilene De Azevedo
BAGÉ RS