MEU ABRIGO!

MEU ABRIGO!

Perco-me nesse passar lentamente

A onde se vive as pressas

Num vai e vem permanente

E deixa de ser feliz

Pelo momento presente

Ninguém vê e ninguém sabe

O que acontece afinal

Correndo ..Para não perder nada

E a perda ..Já é fatal.

Lamento ..Pelo que vejo

Lamento ..O lamentar

Porque não ouso dizer

Ninguém irá acreditar

Que a vida sem ser sorvida

Você não irá amar!

Regozijo a abundância

Que no peito vive e mora

Lamento o que tudo passe

Na pressa de lá de fora

Alimento da minh’alma

É o meu abrigo agora

Marilene De Azevedo

BAGÉ RS

Marilene Azevedo
Enviado por Marilene Azevedo em 08/11/2019
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