Cintilante
O som do silêncio ecoa
Na vasta escuridão
Entorpecido sem visão
Minha alma flutua à toa
Espectro desfigurado
Celeste flamejante,
Voando desamparado
Asas fumegantes.
Sombra de grande cedro
Na floresta vasta verdejante
Estrelas cadentes no imenso céu
Cometas no espaço cintilantes
Eis aqui nas sombras
Que surge um branco clarão
A estrada iluminada adiante
Fica pra trás a solidão
Os quadros empoeirados
Dão cor ao ambiente
Espelhos sem reflexos
Refletem um belo corpo reluzente