O Barco Do Poeta

O barco de poeta,

navega em águas nem sempre serenas,

na boca pequena dos versos e rimas,

de seus ossos, ócios e vícios.

Atravessa fronteiras,

equilibra -se no precipício,

exorciza fantasmas,

vê caras retorcidas no espelho,

e dorme no leito dos sonhos

dos beijos de suas entranhas.

Roberto Passos do Amaral Pereira
Enviado por Roberto Passos do Amaral Pereira em 03/10/2007
Reeditado em 08/10/2007
Código do texto: T678705