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FIM DE UM BREVE NAMORO
(Sócrates Di Lima)

Sob todas as nuances da vida,
a tarde chega no seus descaminho,
Traz uma brisa triste e descabida,
Para desalegrar o ninho.

Bate á janela como um vento frio,
vindo d`algum lugar onde mora a tristeza,
Faz dos olhos um salubre rio,
Deixando nos lábios um gosto de fél e rudeza!

Ai então se descobre,
Que aquele vento tendencioso,
não passava de um fio de cobre,
enrolando um ciclo vicioso.

E então se cai na real,
Que aquele propenso amor,
não passou de um ato casual,
Que sequer há de provocar dor.

E morre ai na tarde que sopra fria e ressentida,
apesar de todo o imenso calor,
Era a mensagem vinda no Zap Zap da vida,
Mostrando que era pouco ou quase nada aquele amor.

Mas, o que importa esta passagem,
Senão uma experiencia a mais na existência,
Uma voz rouca de coragem,
Dizendo que não há namoro em subsistência.

E fecha-se a janela da tênue esperança que se extingue,
Quando ambos os lados chegam a conclusão,
que não há amor que nasca, cresça e vingue
Sem que o passado antes se resolva na razão.

Há que chorar? Não...
Há que se chatear? Não há razão de ser,
É grande o coração,
Que nunca deixa o amor morrer.

Ai se aprende, não com a idade,
Mas, com a notável experiência,
Que a vida tem a sua própria identidade,
Quando se trata de amor e convivência.

Assim, sábio é aquele que sabe conviver,
Com as coisas da razão e emoções,
Sabe dizer sim, mas sabe o não, dizer.,
Quando o amor não vinga nos corações.

Assim, não resta alternativa para um casal,
Que não consegue se libertar dos antigos males seus,
E assim, por um celular, não resta coisa outra senão um ponto final,
Naquele não sentimento de amor, que se desfaz num ADEUS!





 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 04/11/2019
Reeditado em 04/11/2019
Código do texto: T6786936
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