DESATINO

DESATINO

Sento-me sem destino

Sinto-me um desatino

O turbilhão a cada 15 minutos

Deixa-me muito puto

Afinal a que ou a quem serve

A má notícia

A não ser à sevícia

Que se expande em gozo

De Trump, Lula ou Bozo

E demais asseclas

Que vão tocando bumbo

Já que desconhecem teclas

E o mundo

Vai a solavancos

Gente levando trancos

Choques, porradas

Sem salvaguardas

Na estupidez infinita

Todo mundo apita

Da pitaco

Faz barraco

Sem nada conhecer

Acham-se grandes esses nadas

Bestas quadradas

Que infernizam a vida

Como se houvesse guarida

Na ignorância desmedida

A sensatez é morte que se avizinha

E o mundo caminha

Para o aqui jaz

E ninguém para esboçar

Um vade retro satanás

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 02/11/2019
Reeditado em 03/11/2019
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