Uma forma de poesia
 
Vejo você,  irmão meu,
Pedinte na rua, escravo da dor,
Olhar sem esperança, 
Trazendo no peito a tristeza.
 
Os belos carros que desfilam, 
Com gente fria, sem amor,
Sequer te volvem um olhar, nem esboçam um sorriso.
 
Ahhh sociedade hipócrita, 
Feita de homens sem alma,
Que ao ver seu irmão, 
Fingem não conhecê-lo.
 
Da mesma forma somos feitos,
Alguns enfrentam a fome,  enquanto outros na luxúria apodrecem.
 
Siga um pouco a vida desse irmão que pede um prato de comida  , uma esmola.
 
Deixe seu orgulho,  a soberba que te cega.
Na nobreza de seu gesto,
Pode um irmão ajudar.
 
Não sejas cego, na vil sociedade,
Que te valoriza por seus bens; que se não os tivesse, as costas lhes voltariam. 
 
Segue teu coração, 
Sustenta-te pelas mãos do Criador,
Dá um pouco de amor,
Que te fará grande diante dos céus. 
 
Na escuridão podes ficar,
Sozinho, sem ajuda,
Se não reconhecer no outro, irmão teu.
 
Carmen Haddad 
Imag google
Carmen haddad
Enviado por Carmen haddad em 01/11/2019
Código do texto: T6785138
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