Sociedade
Você que está por aí/
Vive a vida perguntando, por que há dor em sua alma/
Por que há miséria em sua porta/
E tanta fome nas várias mesas/
Culpa Deus e todo mundo/
Mas fazes a vontade de quem/
Não obstante a sua realidade/
Te alienas e te omites/
Diante da corrupção/
Fazes paz com a ilusão/
Temendo, sob as grades a violência urbana/
Mas basta uma fantasia/
Uma facilitação, para negares os teus escrúpulos/
Versar os teus interesses/
E não se enxergar como gente da gente/
Rejeita as leis para conseguir poder e tesouros /
Para manter tudo como estar/
Se ajoelha frente ao altar/
Mas sempre dorme na cama alheia/