PONTO A PONTO

Estradas poeirentas sem nada,
onde ando desgarrada,
qual ovelha que tresmalha
e desiste da batalha,
separou-se do rebanho
neste mundo enorme, estranho,
acabou só, esquecida,
completamente perdida.
Bem quisera retornar
aos campos verdes de outrora,
pode andar ao luar,
olhar o nascer da aurora,
começar uma vida nova,
porque tudo se renova
ano a ano, dia a dia,
numa eterna sintonia,
que Deus aprova e controla
- (Ele é o dono da bola).