AuTOBIOgráfiCO

Abre-se cortina abril.
Há tempo de trovejar tormenta.
Há tempo de retumbar trombetas.

Ó tu Buda de shu metal yang ariano de marte, que entre a razão e a anti-razão, entre o real, o sono e o sonho aos 19 de abril 04, aos quarenta e oito de 2008, carregas o viço, o seivo fértil da mea-idade, o sábio far-niente que as águas com régio garbo te sorriu.

Ó quidam!
Ó pirralho doxa paradoxo mosqueteiro infante.
Ó progênito "louco" serelepe errante.
Ave mutante zaratrusta falante falando alto no alto-falante.
Ó anárquico vate Manuel poeta.

Celebrai poeta! Celebrai!
Celebrai o ser mitra siso cristal brilho pirilampo, tu que da vivenda d'tua ànima à torre misantrópica morna temperada  d'tua frança... tu que lá da doce "bacaba" em tecnocolor matinê do Cine Theatro Ideal em cinemascop soiêre o corredor do Cine Kennedy 
"remember" muito de você!

Ó tu poeta que da rompante rebeldia inflante do Recife - a Rua d'Aurora, da União e do Hospício, as ruas, becos e praças da mauritssand dos teus encantos à derrama do barroco mineiro e de São Tomé das Letras lá do cume alto da montanha, viu a véu de noiva, viu eubiose, viu carimbado, viu mil ovn's em veloz rompante cruzando o mar de estrelas da pirâmide.

Celebrai! Celebrai poeta!
Celebrai o nômade, o "rebelde", o pária-cigano, o sestro, o destro e o estro estudante. 
Celebrai o niilista, pacifista, fatalista.
Celebrai o pater-família das crias tatudas de graças: David, Igor, Ludmilla, Serrão Filho e Mariana.
Celebrai às tuas eternas crianças a tua luz que reluz acesa a eterna flama, o amor de pai que muito ama, nunca arrefece, não se destrói e nunca se apaga a fleuma chama. É água pura da fonte que te banha, mata sede, rega a planta, nunca vaza nem se derrama!

Rogai! Rogai poeta!
Rogai ao Deus Pai onipotente, onipresente e onisciente uma prece.

Rogai à Buda o Dalai-Lama um mantra hari-krisna que merece, e ao anjo e ao arcanjo Lecabel e Samuel que te guarde dos perigos e dos perigosos, que te guarde da perfídia e da maldade invejosa dos perversos.

Olhai! Olhai poeta!
Olhai para o páramo, olhai poeta!
Como é bom de se lê e decifrar-se o pergaminho urca no azul celeste.
Como é bom de se vêr-se sinais perenes, fecundo e luminosos nas profecias assente do profeta.

Regozijai! Regozijai poeta!
Regozijai em louvor e glória ao Deus Pai glorificando-o, glorificai! 

Glorificai por tuas vitórias e acertos e em silêncio os teus júbilos comungais!

Comungais pelos teus pecados e erros ocultos, rogai perdão quão arrependido em sonoros kilowates confessais!

Assim, em nome de Deus, do Pai e do filho e do Espírito Santo cumprirás ó poeta a missão inerrante nobre da pena a qual não te cabe lamentar, apenas tão-somente solitário versejar na solidão atemporal do poema.


SERRAOMANOEL - SLZ/MA - TRINIDAD - 19 DE ABRIL DE 2008. 










serraomanoel
Enviado por serraomanoel em 03/10/2007
Reeditado em 01/05/2009
Código do texto: T678263
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