PAREDES DE SOLIDÃO
Janelas do tempo,
Reflectida no espelho d' alma,
Mas que se encerra no momento,
Pois não há pujança no clima,
Outrora o tempo outorgava silêncio,
Hoje nem tanto, somente lamentos,
Da ineficácia hora do frio,
Que se cobre com ventos,
Nas estranhas faces famintas,
Dos gritos de revolta que ecoam
Faltam respostas para certas perguntas,
As coisas por aqui voam,
A dor marcam paredes de solidão,
Pálido é olhar com Sofreguidão,
Eles fingem, mas conhecem a razão,
Sabem o porque da exclamação,
Omitem certas verdades,
Abandalham as nossas necessidades,
Suas palavras já não motivam as massas,
Os minutos passam, lentamente caminhamos em desgraças
Ao ver sol cada vez mais pálido para nós,
Porque eles negam enxergam o espelho da vida,
Quebraram a esperança, querem oprimir o expressar da voz,
Tornado espessa a névoa da alvorada,
Reprimem quem transpõe o quadrado,
Pois, eles preferem quem vive calado(...)
(M&M)