DAVI "O AMADO"
(poema revisado)
Menino ungido por Deus,
teu nome traduz amor,
pois significa "o amado",
apenas 18 anos,
um aprendiz,
um menino,
abrindo as portas do amanhã.
Cabelos rebeldes, encaracolados,
dócil, amável, enamorado,
num domingo a tarde o encontrei
tocava um instrumento esquisito,
por ser leigo na música instrumental,
me pareceu ser um contrabaixo,
aos meus ouvidos, desafinado,
foi a última imagem que guardei,
do menino menestrel apaixonado,
dedilhando na sua guitarra,
impressionando a amada ao lado.
Por que da ida prematura?
Dúvida, mêdo?
Frustração? ansiedade?
Depressão? saudade?
Foste embora sem despedidas,
nem a mana Evinha você beijou,
não tive tempo de saber sobre você,
no meu egoísmo não busquei saber,
dos teus projetos para o futuro,
é o bendito individualismo meu menino,
cada um por si e Deus por todos nós.
Não suportando mais a saudade,
não esperou a estação do tempo,
sem avisar pulou do trem da vida,
ansioso para brincar com o irmão,
Davi e Felipe se reencontrando,
pedacinhos amputados da Guta.
Regozijados no abraço fraternal,
Inspirado no salmo 133 do rei Davi,
Davi foi conviver com o irmão.
"Oh, como é bom, como é agradável,
para irmãos unidos viverem juntos".
Poema dedicado ao menino Davi Alencar.
Meu neto de coração
(*) 24.04.2001
(+) 28.06.2019
(poema revisado)
Menino ungido por Deus,
teu nome traduz amor,
pois significa "o amado",
apenas 18 anos,
um aprendiz,
um menino,
abrindo as portas do amanhã.
Cabelos rebeldes, encaracolados,
dócil, amável, enamorado,
num domingo a tarde o encontrei
tocava um instrumento esquisito,
por ser leigo na música instrumental,
me pareceu ser um contrabaixo,
aos meus ouvidos, desafinado,
foi a última imagem que guardei,
do menino menestrel apaixonado,
dedilhando na sua guitarra,
impressionando a amada ao lado.
Por que da ida prematura?
Dúvida, mêdo?
Frustração? ansiedade?
Depressão? saudade?
Foste embora sem despedidas,
nem a mana Evinha você beijou,
não tive tempo de saber sobre você,
no meu egoísmo não busquei saber,
dos teus projetos para o futuro,
é o bendito individualismo meu menino,
cada um por si e Deus por todos nós.
Não suportando mais a saudade,
não esperou a estação do tempo,
sem avisar pulou do trem da vida,
ansioso para brincar com o irmão,
Davi e Felipe se reencontrando,
pedacinhos amputados da Guta.
Regozijados no abraço fraternal,
Inspirado no salmo 133 do rei Davi,
Davi foi conviver com o irmão.
"Oh, como é bom, como é agradável,
para irmãos unidos viverem juntos".
Poema dedicado ao menino Davi Alencar.
Meu neto de coração
(*) 24.04.2001
(+) 28.06.2019