Instinto sucinto
Perdido em um labirinto,
Quando a tristeza aporta,
Não adianta ser distinto.
Um covarde me sinto,
Então ela me transporta,
Parece que serei extinto.
Caminho por esse recinto,
Uma saída me conforta,
Esqueço-me no tinto.
Depois ela retorna, não minto,
A ansiedade novamente à porta,
E sem forças consinto.
Não sei se escrevo ou pinto,
Nada importa,
De esperança estou faminto.
Mas, como que por instinto
Minha consciência não está morta,
E com estilo sucinto,
À serenidade me leva e exorta.