O GRITO DO POETA

O GRITO DO POETA

Grita poeta, grita,

Quero ouvir o teu grito de aflição,

Quero ouvir pulsar teu coração,

Na tua saudade infinita.

A saudade do passado que se foi,

A aflição do presente que caminha,

O pulsar do futuro que se avisinha.

Mas grita,

Um grito de dor bem insolente,

Que a fragilidade da vida te consente

E que não vês.

Choras de dor, por que chorar?

Dizes viver o presente intensamente,

ESQUECES DE DEUS NO TEU PENAR.

ENTÃO GRITA POETA, GRITA.

Antonio Tavares de Lima
Enviado por Antonio Tavares de Lima em 27/10/2019
Reeditado em 30/10/2019
Código do texto: T6780709
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