O GRITO DO POETA
O GRITO DO POETA
Grita poeta, grita,
Quero ouvir o teu grito de aflição,
Quero ouvir pulsar teu coração,
Na tua saudade infinita.
A saudade do passado que se foi,
A aflição do presente que caminha,
O pulsar do futuro que se avisinha.
Mas grita,
Um grito de dor bem insolente,
Que a fragilidade da vida te consente
E que não vês.
Choras de dor, por que chorar?
Dizes viver o presente intensamente,
ESQUECES DE DEUS NO TEU PENAR.
ENTÃO GRITA POETA, GRITA.