No trajeto que faço (título só por obrigação do site)
No trajeto que faço
de casa ao psicólogo,
sempre sento
- ou permaneço em pé -
do mesmo lado no ônibus.
De lá, observo uma montanha
(aqui chamada de Mestre Álvaro) que,
imponente que é,
parece demonstrar às cidades:
por mais que elas cresçam,
terão o limite dos seus pés.
Após várias idas na terapia,
acho que estou aprendendo com o mestre
que o limite não é o céu,
mas aquilo que a gente pode alcançar.