P R E C I O S I D A D E S (184)
A COISA ESPANTOSA
Parar devemos dentro do universo:
nele o humano saber tem seu limite . . .
Não há mais nada que a alma exalte, e irrite,
e torne o ser, que pensa, um ser perverso.
Helena, acaso Deus nos é adverso ?
Quem pois nos farta o indômito apetite ?
O mundo além do túmulo é diverso ?
Julga alguém que esse mundo o nosso imite ?
E o que é essência causa eternidade ?
E essa causa sem causa, esse Infinito,
isso que não começa, nem acaba ?
Em tudo está presente a Divindade . . .
Crê: adora . . .- Isso basta ? Oh! sonhos! Oh! sinto !
Isso, Helena, isso tudo oprime, esmaga ! ...