Agente do indigente
Nesta nação refulgente,
Que possuí muito dirigente,
É necessário um insurgente
Para a defesa da sua gente
A segregação ora vigente
Ajuda ao rico e ao emergente
Esquecendo-se do contingente,
Do lado pobre e indigente
O governo negligente,
Eleito pelo povo lugente,
Continua saindo pela tangente
Quando o assunto é urgente
Carecemos pois, de um regente
Que seja inteligente
E, sem agir de forma indulgente
Na sujeira use um forte detergente
Ainda há esperança assurgente
Mas, é necessário ser diligente
E com atitude reagente
Responder-lhes com voto abrangente
Então tu que estás plangente
E dos direitos és um exigente,
Segues em direção convergente
Com esta que agora, mostra-se um agente.
Maio/10