Proibido

Alguma poesia circula no meu sangue mangue

Na palafita dos meus sonhos suponho lodo

E me visto de covarde e saio a assombrar a cidade

Aquele moço gosta daquele outro moço ali

Amor proibido é isso: silêncio

Alguma poesia me faz andar para adiante

Adiantar o relógio da fome e almoçar almondegas

E me nuo perante o espelho da casa antiga

Aquele moço ama aquele outro moço ali

Silêncio proibido é isso: amor não correspondido

No mais nada mais faz sentido.

Milton Oliveiras

24out/2019

milton antonios
Enviado por milton antonios em 24/10/2019
Código do texto: T6778187
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.