Outra face
É como sentir que tudo é incerto
É como buscar algo, mas que não está perto
É conviver por entre agonias
Numa tristeza sem fim.
Acordar sem nenhuma vontade
Alegria que não se renova
O que é bom não me aflora
Então, que faço? Me diga enfim...
Falar de tudo que estou cheio
Repelir todos os meus anseios
Não me garante que vá embora
Ou seque esse mar de tristeza em mim.
Porque a todo que plantar vento
A tempestade será seu fruto
E eu, fiz-me preso nesse reduto
Que eu mesmo construí.