ESPÍRITOS POBRES.
Corre o tempo, voa o vento.
Entre marés me escondo.
Segue o relógio, volta e meia.
Meia volta, sem retorno.
Entro na roda, portas fechadas
Sereias espreitam, morte na areia.
Ondas bem altas, encobrem faltas.
Que o tempo descobre.
Joelhos na terra, espera sem fim.
Mãos elevadas, imploram perdões.
Perdão para ti, perdão para mim.
Espíritos pobres.