Uma saudade de seda
Preciso entender para sentir
Todos os meus propósitos
Como o dia que nasce
Dourado na luz da manhã
Sobre a vidraça que transcende
Quando decalca recordações
Vividas em um tempo pretérito
Na face surge uma emoção lúdica
Que ajusta o som num dia lindo
E canta quando uma aurora acontece
Molhada num orvalho tenso
Por uma saudade de ceda
Como se fosse abrindo
A porta das lembranças
Num silêncio quase feito
De um tempo trocado
Na indiferença à toa seguia
Pela porta entreaberta da vida
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