SEM AMOR AO PRÓXIMO, NADA SERIAMOS

Mesmo que tudo soubéssemos e também fizéssemos

Viajássemos pelo mundo a fora, com tantas riquezas

E comprássemos, ouro, diamantes e melhores fazendas

Sem amor ao próximo, nada seriamos e faríamos

No tocante a nossa alma, perdidas seriam as proezas

Nos tornaríamos como os bagaços de canas nas moendas

Veríamos que foi, todo um tempo perdido e desperdiçado

Estilhaçado igual a quebra de uma vidraça, de vidro tão belo

Quebrado por uma criança inocente a brincar, no jardim

Porque o que é genérico, acaba antes do tempo, dando problema

Reconstruamos nossas vidas, sem nenhum plano paralelo

Sendo que todo tipo de vício, tem começo, as vezes, um triste fim

Dediquemos-nos mais em vir a servir, preocupemos-nos com a caridade

Benignidade fraternal, somente elas, nos levarão, a um reino de encantos

Onde tem bens inefáveis, lá nós jamais nos arrependeremos de estar

Mansão de gôzo e paz, os mais lindos louvores, poderemos ouvir

Sairemos deste lugar de ilusão, de tantos transtornos e grandes prantos

Aprimoremos este amor ao próximo, só teremos um penhor a ganhar

J F Nunes
Enviado por J F Nunes em 21/10/2019
Código do texto: T6775277
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