Anjos vibram a boca do poema
não há luz que se apague
nem memória que se dilua
vibram as asas dos versos
vibra o dorso livre da forma
vibra a forma dos anjos
aqueles esculpidos na rocha
no altar da insolitude
apenas pousados na voz da luz morrente
enquanto vigiam a transmutação do ultimo dia
por onde caminham esses versos
anjos vibram
a boca do poema
não há luz que se apague
nem memória que se dilua
vibram as asas dos versos
vibra o dorso livre da forma
vibra a forma dos anjos
aqueles esculpidos na rocha
no altar da insolitude
apenas pousados na voz da luz morrente
enquanto vigiam a transmutação do ultimo dia
por onde caminham esses versos
anjos vibram
a boca do poema